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Dicas para formação de preço no varejo

Devido à grande competitividade do mercado comercial, realizar uma boa formação de preço no varejo é essencial para cobrir custos e despesas, captar clientes e, ao mesmo tempo, lucrar mais.

Felizmente, precificar é um processo flexível, ou seja, pode ser ajustado quando necessário. No entanto, é fundamental acompanhar as tendências do segmento e monitorar a concorrência para sair na frente.

Para ajudar você a definir os melhores preços, reunimos algumas dicas. Confira!

1. Descubra o custo unitário

Varejistas, quase sempre adquirem grandes volumes de seus fornecedores, porém, geralmente vendem em unidade para os consumidores. Para dar início ao cálculo do preço, é preciso levantar o custo unitário da mercadoria.

Essa tarefa é simples: basta dividir o valor pago pelo número de itens no palete (ou pacote). Por exemplo, um lote com 200 canecas custa 2,4 mil reais. Ao dividir o custo por unidade, você desembolsou 12 reais em cada item. Esse processo é bem básico, porém, crucial para os próximos passos.

2. Contabilize as despesas

Esse fator é importantíssimo para definir os gastos, a fim de chegar a um método eficiente de precificação. Para isso, separe dois tipos de custos:

Todos os dois precisam ser quitados pelas vendas feitas no estabelecimento, mas como fazer isso depende do varejista. Existe uma maneira bastante eficaz, que é diluir os custos fixos no mix de produtos.

Imaginemos que você tenha 30 tipos de itens no seu estoque. A partir disso, você pode distribuir porcentagens de despesas para cada categoria: 20% vêm do produto X (o seu carro-chefe), 15% do Y, o item Z paga mais 10% e assim por diante.

Dessa forma, você descobre quantas mercadorias de cada tipo precisa comercializar para quitar sua operação, e o que restar é lucro. Se 10 vendas da peça X já pagam os gastos, a 11ª venda, além dos custos fixos, já corresponde ao seu rendimento.

3. Respeite a margem

Ao ter uma tabela de preços bem elaborada, com a margem aplicada a cada produto, você vai descobrir o mínimo que poderá vender. Caso você já tenha determinado uma margem para a sobrevivência da sua loja, respeite-a.

Portanto, se você pretende obter 25% sobre o custo do item (preço mais viável para o mercado), permaneça no seu plano, exceto se a sua estratégia exigir uma mudança. Caso contrário, não vale a pena ter aquela mercadoria em estoque se ela gerar prejuízo. Afinal, além de comprar bem, é preciso vender bem.

4. Pesquise a concorrência

Coloque seu preço um pouco acima ou abaixo do valor adotado pela média da concorrência. Saber a precificação praticada pelos seus “oponentes” evita que você coloque preços muito elevados e, ao mesmo tempo, aumenta a percepção de valor dos clientes.

Analisar o preço dos concorrentes é uma prática que pode frear as manobras promocionais e alcançar margens superiores às praticadas no mercado.

Utilize essa manobra em mercadorias de alto giro e de alta identificação (itens cujos preços os consumidores memorizam), como produtos sazonais, de alto valor agregado e não alimentícios.

Lembre-se de fugir das constantes disputas de preços, pois cada varejo tem custos e características distintas.

E então, o que achou das nossas dicas para formação de preço no varejo? Agora, basta colocá-las em prática para definir preços mais competitivos, vender mais e conquistar um lugar de destaque no mercado!